Gugu-dadá
Parece que a moda pegou
Bebês mortos, espancados e abandonados viraram sensação na imprensa. Hoje o jornal O Globo noticiou mais um bebê abandonado, dessa vez num estacionamento de Bangu, O Dia foi além e publicou outro encontrado morto nesta manhã, boiando em rio de Realengo. A moda já chegou até na ilha de Paquetá, onde um pai é acusado de matar a filha de um ano e dois meses.
Basta um assunto ganhar espaço na nos jornais “lá de fora” para virar agenda aqui no Brasil. O milagroso caso da “menina da lagoa”, que todos estão carecas de saber, ganhou espaço nos principais jornais do mundo.
Quem parece pegar carona com essa “febre” são as mães, possíveis rejeitadas pelos big brothers da vida e adeptas do pensamento de Oscar Wilde, “falem mal, mas falem de mim”, que encontram grande visibilidade na mídia. Colocam suas “melhores roupas” para aparecerem diante das câmeras. É o caso de Simone, mãe da “menina da lagoa”, que durante depoimento na delegacia, vestia blusa colorida de paetês. Com a cara mais deslavada alegou ser inocente e na mesma frase expressou repulsa por seu bebê, possivelmente uma tentativa fracassada de aborto. “Eu não tentei matar essa droga dessa menina”, disse diante das câmeras a ignorante mulher. Depressão pós-parto: esse é o quadro clínico da hora.
Como não compro jornal, porque quase todas as páginas são preenchidas por anúncios da Casa e Vídeo, isso também revolta, leio todos pela internet. Notei que desde o caso da “menina da lagoa”, diariamente existem uma ou mais denúncias de maus tratos a crianças e bebês abandonados. Será que é preciso um milagre como o que aconteceu naquela lagoa para esse assunto ganhar espaço na mídia ou para as pessoas próximas a esses monstros que espancam e matam seus filhos denunciarem essas atrocidades?
Estamos vivendo, mais do que nunca, em um mundo sem respostas. Esse tipo de coisa não deveria estar acontecendo. Está tudo errado.
Bebês mortos, espancados e abandonados viraram sensação na imprensa. Hoje o jornal O Globo noticiou mais um bebê abandonado, dessa vez num estacionamento de Bangu, O Dia foi além e publicou outro encontrado morto nesta manhã, boiando em rio de Realengo. A moda já chegou até na ilha de Paquetá, onde um pai é acusado de matar a filha de um ano e dois meses.
Basta um assunto ganhar espaço na nos jornais “lá de fora” para virar agenda aqui no Brasil. O milagroso caso da “menina da lagoa”, que todos estão carecas de saber, ganhou espaço nos principais jornais do mundo.
Quem parece pegar carona com essa “febre” são as mães, possíveis rejeitadas pelos big brothers da vida e adeptas do pensamento de Oscar Wilde, “falem mal, mas falem de mim”, que encontram grande visibilidade na mídia. Colocam suas “melhores roupas” para aparecerem diante das câmeras. É o caso de Simone, mãe da “menina da lagoa”, que durante depoimento na delegacia, vestia blusa colorida de paetês. Com a cara mais deslavada alegou ser inocente e na mesma frase expressou repulsa por seu bebê, possivelmente uma tentativa fracassada de aborto. “Eu não tentei matar essa droga dessa menina”, disse diante das câmeras a ignorante mulher. Depressão pós-parto: esse é o quadro clínico da hora.
Como não compro jornal, porque quase todas as páginas são preenchidas por anúncios da Casa e Vídeo, isso também revolta, leio todos pela internet. Notei que desde o caso da “menina da lagoa”, diariamente existem uma ou mais denúncias de maus tratos a crianças e bebês abandonados. Será que é preciso um milagre como o que aconteceu naquela lagoa para esse assunto ganhar espaço na mídia ou para as pessoas próximas a esses monstros que espancam e matam seus filhos denunciarem essas atrocidades?
Estamos vivendo, mais do que nunca, em um mundo sem respostas. Esse tipo de coisa não deveria estar acontecendo. Está tudo errado.
Retribuí sua visita ao Ponto de Análises e gostei muito do teu blog. Opiniões bem fundamentadas e fotos com muita força. Parabéns Aline!